Para tal, foi construído junto ao pilar uma pequena extensão provisória, uma espécie de “platô”. Esse platô foi dimensionado para suportar a montagem da base com os lastros centrais, da torre e da plataforma giratória com a cabine do guindaste de torre. Esses elementos foram montados sobre trilhos, para que pudessem, após essa primeria etapa, ser deslocados para o centro da base do pilar. Portanto, após a montagem desses elementos (etapa 1) o equipamento, semi-montado, trasladou 6,5m em direção ao centro da base do pilar. Nesse ponto, o equipamento estava com dois de seus “trucks” (rodízios) no pilar definitivo e dois na divisa entre o pilar e a extensão (platô). Nesse local foi possível realizar a montagem da contra-lança e de parte dos contrapesos do guindastes de torre (etapa 2). Após essa segunda etapa, o equipamento trasladou mais 1,4m até sua posição final, de onde já era possível montar a lança do guindaste de torre, pegando-a pelo centro de gravidade correto e o restante dos contrapesos (etapa 3).
Com o equipamento completamente montado em seu local definitivo de trabalho, era hora de desmontar os “trucks”, já que o equipamento irá operar estacionário no local. Para tanto, foram utilizados dois macacos hidráulicos que ergueram um a um os “trucks”, os quais foram substituídos pelos suportes piramidais que servirão de apoio para o guindaste de torre durante sua operação.
O guindaste de torre foi montado com altura livre de gancho de 32 metros e lança de 32,5m. Será utilizado para auxiliar na construção do Viaduto 3 da duplicação da Rodovia dos Tamoios, acelerando a operação da obra, transportando diferentes materiais, como aço, formas, concreto, ferramentas, de forma segura e eficiente.